No Prayer for the Dying

História do Disco

   Background

   O álbum partiu da direção do rock progressivo saturado de teclado e sintetizador das duas saídas de estúdio anteriores da banda ( Somewhere in Time de 1986 e Seventh Son of a Seventh Son de 1988 ) em favor de um estilo mais "despojado" direto, reminiscente de o material anterior da banda, que inaugurou uma mudança no estilo vocal de Bruce Dickinson do som operístico dos anos 1980 para uma maneira mais rouca de cantar. Além disso, Michael Kenney, que tocou teclado na turnê da banda, tocou teclado no álbum, substituindo Harris e Adrian Smith dos álbuns anteriores. A ideia de fazer um lançamento mais "ao nível da rua" também inspirou a banda a gravar em um celeiro na propriedade do baixista Steve Harris em Essex, usando o Rolling Stones Mobile Studio. Isso significa que é o primeiro álbum do Iron Maiden a ser gravado em seu país natal desde The Number of the Beast, de 1982. Dickinson afirma que essa ideia foi um erro, comentando que "Foi uma merda! Era um disco que soava uma merda e eu gostaria de não ter feito dessa forma. Na época, eu era tão culpado quanto qualquer outro., 'Ótimo! Olha, estamos todos cobertos de culpa'"

   O álbum também partiu de temas líricos literários e históricos em favor de um conteúdo mais político, com canções focadas na exploração religiosa (como no primeiro single do álbum, "Holy Smoke") e preocupações sociais ("Public Enema Number One"). No Prayer for the Dying é o único álbum de estúdio do Iron Maiden até hoje sem uma música com mais de seis minutos de duração e o segundo a conter palavrões nas letras, sendo o álbum de estreia o primeiro a fazê-lo. Foi também o primeiro lançamento da banda pela Epic Records nos Estados Unidos, depois que a banda deixou a Capitol Records, mas foi vendido pela EMI para todos os territórios fora dos Estados Unidos. Apesar de ter se saído bem na maioria dos países, particularmente no Reino Unido, onde estreou em segundo lugar, seria o último álbum da banda a receber a certificação de ouro nos Estados Unidos.

   No Prayer for the Dying inclui o hit "Bring Your Daughter... to the Slaughter", que, apesar da proibição da BBC, continua sendo o único single número 1 do Iron Maiden no Reino Unido até hoje.[2] Uma canção irônica escrita por Dickinson e gravada originalmente com sua banda solo para a trilha sonora do filme A Nightmare on Elm Street 5: The Dream Child, Harris decidiu que a canção seria "ótima para o Maiden" e fez a banda re- registre. Após a saída de Dickinson do Iron Maiden em 1993, as canções de No Prayer for the Dying foram amplamente ignoradas em apresentações ao vivo. "Bring Your Daughter ... to the Slaughter" foi a única música tocada em um setlist pós-1993, aparecendo na turnê de verão de 2003 da banda.

   No Prayer on the Road foi a turnê de divulgação do álbum.

   O álbum recebeu geralmente críticas negativas, com AllMusic comentando que "a composição não era boa quando comparada a clássicos como Killers ou Number of the Beast" e "como um todo não está à altura dos sucessos".  O Sputnikmusic foi igualmente negativo, afirmando que "No Prayer for the Dying é um disco simples e apático que nunca realmente avança.[2]

   Willrock 

   On the Edge and Falling Down, é o que resume o álbum, muito abaixo dos anterires, e até agora o menos empolgante do Iron Maiden, destacando "Bring Your Daughter... to the Slaughter" que em qualquer outro álbum não entraria no TOP 5 das melhores músicas.

Lista de Músicas (⭐Faixas Destaque)