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1978 - Powerage

Retorno a Europa antes do segundo tempo nos EUA em 1977

De acordo com o livro AC/DC: Maximum Rock & Roll de Murray Engleheart, várias músicas que acabaram no Powerage foram iniciadas em julho de 1977 durante os primeiros ensaios da banda com Williams no Albert Studios, incluindo "Kicked in the Teeth", "Up to My Neck in You", uma versão inicial de "Touch Too Much" (que mais tarde apareceria no álbum seguinte "Highway to Hell"), e possivelmente "Riff Raff". As sessões do Powerage começaram oficialmente em janeiro de 1978 e se estenderam por um período de cerca de oito semanas. Embora o álbum apresente a mesma ferocidade e sensação ao vivo que caracterizou o LP anterior da banda, Let There Be Rock, os executivos da Atlantic Records nos Estados Unidos reclamaram que o álbum não continha um single para rádio.

Com as primeiras prensagens de Powerage prontas para serem lançadas no Reino Unido, a banda fez como single "Rock 'n' Roll Damnation". A música não tem um solo de guitarra tradicional, lançada na Grã-Bretanha no final de maio e chegou ao 24º lugar, a melhor performance já feita por um single do AC/DC. No entanto, Powerage seria o último álbum de estúdio da era Bon Scott que a banda gravaria com a equipe de Harry Vanda e George Young, que produziram todos os álbuns da banda até aquele momento, a sensação da Atlantic era de que um produtor mais comercial poderia fazer maravilhas pelo perfil da banda no lucrativo mercado americano.

A banda teve a turnê de abertura do álbum no Reino Unido e Europa, com a abertura dos shows pela banda British Lions.[53]

Capa Powerage [53]

A Banda British Lions abriu os shows do AC/DC em 1978 [53]

De volta a Terra do Tio San em Julho de '78

Novamente em solo americano, a banda inicia sua jornada em 25 de Julho em Lexington, abrindo o show da banda Alice Cooper, em 02 de Julho na cidade de Houston, toca no mesmo palco que se apresentaram Aerosmith e Journey. toca .[54]

Show do AC/DCcom Alice Cooper [54]

Day On The Green

O evento que ocorreu em 23 de Julho de 1978 reuniu ótimas bandas, além do AC/DC se apresentaram Aerosmith, Foreigner, Pat Travers e Van Halen. .[55]

Bon Scott - Day on the Green '78 [55]

Foto - Day on the Green '78 [55]

Angus Young - Day on the Green '78 [55]

AC/DC - Day on the Green '78 [55]

Malolm Young - Day on the Green '78 [55]

AC/DC - Day on the Green '78 [55]

Encerrando a Turnê

Antes de mais uma para e retorno para a Austrália, a banda fez uma turnê de encerramento na Grã-Bretanha e Europa. Os shows tiveram abertura com a banda Blazer Blazer. .[55]

AC/DC turnê Europa '78 [55]

Bon Scott Turnê Europa '78 [55]

Folder AC/DC e Blazer Blazer '78 [55]

1979 - Highway To Best Band in the World

Novo produtor

Após se aventurar nos EUA sem apoio de rádio, conseguindo fãs ao vivo, a Atlantic Records dos EUA acreditava que a banda conseguiria fazer sucesso se tivesse um produtor que soubesse dar a eles um som amigável para as rádios e claro fosse mais comercial. Desde o primeiro álbum High Voltage, a banda produziu apenas com George Young e Harry Vanda, os irmãos Young não ficaram entusiasmados com a ideia, o sentimento de lealdade com o irmão mais velho era muito forte. Em uma entrevista a rádio 2JJ em Sidney, Malcolm Young comentou que a banda foi praticamente "orçada" a ir com um produtor externo, perder George era como perder um sexto membro.[56]

A Atlantic então juntou a banda com o produtor Eddie Kramer, um sul-afriano conhecido pelo trabalho com Jimi Hendrix, Led Zeppelin e KISS, apesar de toda a bagagem, segundo Malcolm em uma entrevista a revista Guitar Legends: "Kramer era meio idiota, ele olhou para Bon e disse, 'Seu cara sabe cantar?'. Ele pode ter sentado atrás dos botões de Hendrix, mas ele não era Hendrix.[56]

Mutt Lange, Produtor Musical [57]

O ex-gerente do AC/DC Michael Browning lembra no livro de 1994 Highway to Hell: The Life and Times of AC/DC Legend Bon Scott, "Recebi um telefonema de Malcolm na Flórida, para dizer: 'Esse cara não tem esperança, faça alguma coisa, ele está tentando nos convencer a gravar aquela música de Spencer Davis, 'Gimme Some Loving', 'I'm a Man', seja lá o que for.".[56]

Em 1979, o cantor Bon Scott disse à revista RAM: "Três semanas em Miami e não tínhamos escrito nada com Kramer. Então, um dia, dissemos a ele que teríamos um dia de folga e não nos incomodaria em vir. Entramos no estúdio e naquele dia colocamos seis músicas, enviamos a fita para Lange e dissemos: 'Você que trabalhar conosco?'" A banda também assinou com uma nova administração, demitindo Michael Browning e contratando Peter Mensch, um americano agressivo que ajudou a desenvolver as carreiras de Aerosmith e Ted Nugent.[56]

Em AC/DC: Maximum Rock & Roll, Arnaud Durieux escreve que Lange, um cantor treinado, mostrou a Scott como respirar para que ele pudesse ser um cantor tecnicamente melhor em músicas como "Touch Too Much" e se juntaria aos vocais de fundo, ter que ficar do outro lado do estúdio porque sua própria voz era tão distinta. Os backing vocals melódicos foram um novo elemento para o som da banda, mas o polimento que Lange adicionou não prejudicou o crunch característico da banda, satisfazendo assim a banda e a Atlantic Records ao mesmo tempo.[56]

Lange também ensinou algumas lições úteis a Angus, instruindo-o a tocar seus solos sentado ao lado do produtor. "Mutt disse: 'Sente-se aqui e eu lhe direi o que quero que você toque'", lembra Jeffery. "Angus estava tipo, 'Você vai, porra, sério?' Mas ele se sentou ao lado de Mutt e Mutt não o forçou, apenas meio que apontou para o braço da guitarra e, 'Aqui, isso ...' e 'Espere. isso..." e "Agora vá para isso..." Era o solo de Highway To Hell. Foi fantástico! E isso realmente chamou a atenção de Mutt também.[56]

Backstage da Produção do Álbum Highway To Hell

A música mais famosa do álbum é a faixa-título. Desde o início, a Atlantic Records odiou a ideia de usar a música como título do álbum. A banda quis descrever como é estar na estrada por quatro anos, como estávamos. Muito disso eram passeios de ônibus e carros, sem nenhuma pausa real. Rastejando para fora do ônibus às quatro da manhã, e algum jornalista está fazendo uma matéria e diz: "Como você chamaria uma turnê do AC/DC?" Bem, era uma estrada para o inferno, realmente foi. Quando você está dormindo com as meias do cantor a cinco centímetros do seu nariz, isso está bem perto do inferno.[56]

As palavras de "Highway to Hell" ganharam uma nova ressonância quando Scott bebeu até a morte em 1980. Steve Huey, da AllMusic, observa: A letra mostrava uma independência feroz e teimosa em sua escolha de estilo de vida ("Perguntando nada, deixe-me em paz"; "ninguém vai me atrasar"), mas não realmente solidão (do inferno: "descendo! hora da festa! meus amigos vão estar lá também"). É irônico que Scott pareça mais vivo ao enfrentar a morte com a bravata destemida de "Highway to Hell", mas é inegavelmente verdade, especialmente devido ao seu desempenho positivamente desequilibrado. A feiúra inexperiente de sua voz; a ludicidade com que o usava a seu favor; os gemidos, rosnados, guinchos e arranhões - todas essas qualidades se combinam para dar à música um entusiasmo desenfreado, sem o qual poderia assumir um ar de ambivalência.[56]

Turne nos EUA e Primeira Aparição de Highway To Hell

O retorno aos palcos planejado para Março de 79 começando pelo Japão, teve suas datas canceladas em Tokyo e Osaka. A banda seguiu para os EUA onde fez apresentações com Heart, UFO, Cheap Trick, Journey, Nazareth entre outros. No dia 20 de Maio de 1979, pela primeira vez é cantado "Highway to Hell", pouco antes do álbum ser lançado.[58]

Bon Scott, Evento Day on the Green 1979 [58]

Evento Day on the Green 1979 [58]

Bon e Angus, Evento Day on the Green 1979 [58]

Angus Young, Evento Day on the Green 1979 [58]

Lançamento e Turne do Álbum Highway To Hell

O primeiro show após o lançamento do álbum foi em 28 de Julho de 1979, no World Series of Rock que aconteceu em Cleveland - USA, a banda se apresentou ao lado de nomes consagrados como: Ted Nugent, Aerosmith, Journey, Thin Lizzy e Scorpions. Mais tarde se apresentaria no Open Air Festival em Bilzen-BEL, um evento que reuniu Police, The Pretenders, The Cure, Alvin Lee, Whitesnake, Van Morrison e Molly Hatchet.[59]