Let There Be Rock

História do Disco

   Background

   No final de 1976, o AC/DC estava em queda. "Estava muito perto de acabar", disse o empresário Michael Browning. "As coisas estavam progredindo muito bem em Londres e na Europa. Passamos por uma coisa toda com o Marquee, onde eles quebraram todos os recordes da casa. Fizemos a turnê "Lock Up Your Daughters" no Reino Unido e o Reading Festival. tudo se moldando muito bem."  "No meio da turnê, recebo um telefonema dizendo que a Atlantic Records na América não gostou do álbum Dirty Deeds", disse Browning. "Isso, na verdade, eles iriam tirar o grupo da gravadora. E foi aí que as coisas ficaram muito ruins."

   "Sempre houve uma mentalidade de cerco sobre aquela banda. Mas uma vez que todos nós descobrimos que a Atlantic havia nos derrubado, a atitude foi: 'Foda-se! Quem diabos eles pensam que são?' Então, daquele ponto em diante foi: 'Foda-se, vamos mostrar a eles!' Nós estávamos seriamente putos com isso. Não precisava ser discutido. Nós íamos entrar e fazer aquele álbum e enfiar no rabo deles!" — Mark Evans

   Angus Young disse: "Nosso irmão George nos perguntou que tipo de álbum queríamos fazer e dissemos que seria ótimo se pudéssemos fazer muitos riffs de guitarra, porque estávamos todos empolgados depois de fazer toda essa turnê

  Trabalho do Álbum

   A capa australiana apresenta os dedos do guitarrista Chris Turner, da banda australiana Buffalo. "Havia um cara chamado Colin Stead, que estava em Buffalo por cerca de dez minutos", lembrou Turner. "Ele também foi o fotógrafo central da Playboy. Ele me ligou e disse que estava fazendo a capa do álbum Let There Be Rock, mas o AC/DC estava fora da cidade, então eu poderia ajudar? e no pescoço. Aparentemente, quando ele viu, Angus disse: 'Ele tem dedos gordos, não é?'"

   A capa da versão internacional, lançada em julho de 1977, marcou a primeira aparição do agora icônico logo da banda, desenhado por Gerard Huerta. A fotografia usada para a capa internacional foi tirada em um show em 19 de março de 1977 no Kursaal Ballroom, Southend, Essex, Reino Unido, pelo fotógrafo de rock Keith Morris.

  Recepção

   A recepção de Let There Be Rock foi geralmente positiva; de acordo com o AllMusic, que deu ao álbum uma classificação de quatro e meia de cinco estrelas em uma revisão retrospectiva, o AC/DC tocou "rock suado, sujo e desagradável" e a banda "raramente fez esse tipo de rock melhor do que eles fez" em Let There Be Rock. Em 2001, a revista Q nomeou Let There Be Rock como um dos 50 álbuns mais pesados ​​de todos os tempos. Cashbox disse "Heavy metal é o seu forte especial e há muita voltagem exibida neste disco eletrificado."

   Eduardo Rivadavia, do AllMusic, entusiasma: "Let There Be Rock vê o respeito religioso do AC/DC pela arte simples de fazer rock & roll levado à sua conclusão lógica: um verdadeiro evangelho para a glória do rock, canonizado aqui em adoração como um hino A faixa-título quase épica para o que é amplamente considerado o melhor álbum da era Bon Scott, a música é um testemunho sagrado, trazendo boas notícias para todos aqueles que acreditam no poder de cura do rock & roll - amém! também chuta bundas profanas!".[1]

  Willrock

  A banda entregou um álbum realmente Heavy Metal, composições simples, agitadas, cravando o nome da banda como produtora de som original. Além da faixa título, vale destacar a música "Whole Lotta Rosie", sua letra levada a vida pessoal de Scott em suas aventuras amorosas, os RIffs das guitarras de Malcolm e Angus tornam a faixa agitada. O fantasma do fim da banda após a rejeição americana do disco anterior Dirty Deeds Done Dirt Cheap foi exterminada após Let there Be Rock. A empolgação dos irmãos Young orientados por George, foi determinante para calar os criticos.

Lista de Músicas (⭐Faixas Destaque)

Formação

🎤 Bon Scott - Vocais

🎸 Angus Young - Guitarra Solo

🎸 Malcolm Young - Guitarra Rítmica, Backing Vocal

🎸 Mark Evans - Baixo 

🥁 Phil Rudd - Bateria, Percussão