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1989 - Saída de Simon Wright - chegada de Chris Slade

Simon saiu da banda após terminar a turnê de '88, e sua saída geraria um ano sem apresentações da banda em 1989. Simon comenta que não teve briga com os integrantes ou algum motivo vindo do grupo, Ele buscava algo diferente do que o AC/DC podia proporcionar a ele, sendo assim, saiu para tocar com nada menos que Ronnie James Dio.

Em uma entrevista a Rodie Crew, Simon conta em detalhes como foi sua entrada, passagem e saída da banda. [75]

Ainda em 1989, Chris Slade foi chamado para tocar começar os trabalhos do álbum The Razors Edge.

1990 - The Razors Edge

The Razors Edge

Foi um grande retorno para a banda, apresentando os sucessos "Thunderstruck" e "Are You Ready", que alcançaram o 5º e o 1º lugar. 16 respectivamente no Mainstream Rock Tracks Chart da Billboard, e "Moneytalks", que alcançou a posição #23 na Billboard Hot 100. O álbum alcançou o segundo lugar na Billboard 200 dos EUA e o quarto lugar no Reino Unido, um grande sucesso comercial que devolveu a banda à popularidade de seus anos de glória no final dos anos 1970 e início dos anos 1980. O álbum foi certificado 5× platina (5 milhões de cópias vendidas) nos EUA, e foi relançado em 2003 como parte da série AC/DC Remasters. Este é o único álbum de estúdio a apresentar Chris Slade, que foi o baterista do AC/DC.

O riff de abertura instantaneamente reconhecível de "Thunderstruck" apresenta Young alternando entre notas com trastes e tocando a corda solta. Em uma entrevista de 1993 com Alan Di Perna, do Guitar World, o guitarrista lembra: "Eu estava apenas brincando com minha mão esquerda quando criei aquele riff; eu toquei mais por acidente do que qualquer outra coisa. Eu pensei, 'nada mal', e é assim que eu e Malcolm geralmente trabalhamos. Colocamos nossas ideias em fita e as tocamos um para o outro." Ele expandiu com mais detalhes nas notas do encarte do relançamento de The Razors Edge em 2003.

"Começou com um pequeno truque que eu tinha na guitarra. Eu toquei para Mal e ele disse 'Oh, eu tenho uma boa ideia de ritmo que vai ficar bem na parte de trás.' Nós construímos a música a partir disso. Nós brincamos com ela por alguns meses antes de tudo se encaixar. Liricamente, era realmente apenas um caso de encontrar um bom título... Nós criamos essa coisa do trovão e parecia tem um bom toque para isso. AC/DC = Power. Essa é a ideia básica."

"The Razors Edge" vem de um velho ditado que os fazendeiros costumavam usar na Grã-Bretanha, onde você teria um belo dia de sol, um dia muito bom com um sol quente e, de repente, bem à distância, você poderia ver essas nuvens negras surgindo no horizonte, uma coisa sinistra. O mundo estava em paz novamente e todos pensavam: "Ah, o Muro de Berlim caiu e vai ser tudo diversão e jogos, uma festa toda noite", e você pode ver agora que não é assim. É apenas a nossa maneira de dizer que o mundo não é perfeito e nunca será.[76]

1991 - Turnê Mundial, Monsters of Rock,

Em 1991, a banda fez uma turnê mundial onde teve participação no evento Monsters of Rock.[77]

1992 a 1994 - Distância do Público e Saída de Slade

Nos anos de '92 a '94 a banda não realizou apresentações, após um longo período fora dos palcos, a banda optou por tentar novamente com Phill (ex-baterista da banda).

Em uma entrevista a blabbermouth Slade conta como foi a sua saída da banda: "Eu estive fazendo demos [para o que se tornaria ‘Ballbreaker’] com os caras em Londres por uns dois meses", explicou Slade. "Mal [co-fundador e guitarrista do grupo, Malcolm Young], me ligou e disse que não tinha nada a ver comigo e nada a ver com algo que eu tivesse feito ou algo que eu não tivesse feito, eles queriam simplesmente tentar com Phil [Rudd, baterista de longa data do AC/DC]. Eu disse: ‘Então eu saio. Estou fora.’ Mal disse: ‘Não, não, não, nós queremos manter você, eu nem sei, se Phil não puder tocar’. E eu falei que isso era seu problema agora. Em time que está ganhando, não se mexe. Eu pedi demissão no dia seguinte. Eles queriam me manter por meses e meses e isso não parecia certo. Foi provavelmente meu estúpido orgulho.".

Ele continuou: "Se fosse meu filho, eu diria: ‘Não, senta aí, eles vão voltar atrás por você.’ Para ser honesto, eu achei que eles voltariam [risos], mas eles também foram orgulhosos e não queriam voltar atrás."

"Nós ainda nos damos bem e foi uma honra e privilégio tocar com esses caras."

"As pessoas sempre me perguntam quando as coisas deram errado no palco com o AC/DC. Nada deu errado. Eu podia derrubar uma baqueta, talvez, mas era somente isso. Eles eram uma máquina, funcionavam como um relógio. Simplesmente fantástico. Uma experiência maravilhosa."[78]

Em meados de agosto de 1994 a banda começou a trabalhar no álbum Ballbreaker.

1995 - 1999 - Ballbreaker - World Tour

Marcando a volta de Rud a banda, o álbum levou cinco meses para ser gravado. A produção começou no Record Plant Studios em Nova York, mas a banda ficou insatisfeita com o som de lá e se mudou para o Ocean Way Studios de Los Angeles. Conseguir o som de bateria certo na Record Plant provou ser impossível, com Rubin até isolando a bateria em uma tenda no estúdio e revestindo as paredes e o teto com material para absorver o som extra gerado pela sala. Embora a banda estivesse imediatamente satisfeita com o Ocean Way Studios, Rubin e Malcolm Young entraram em conflito sobre a direção do álbum, com Rubin exigindo até 50 repetições de algumas músicas, e persistem rumores de que Rubin estava frequentemente ausente do estúdio e deixou a banda para seus próprios dispositivos enquanto ele supostamente gravou o álbum One Hot Minute do Red Hot Chili Peppers ao mesmo tempo..".[79]

Sessão de gravações para filme, nesta apresentação foram tocadas as músicas: [79]

You Shook Me All Night Long

Highway To Hell

The Jack